Este blog tem como objetivo divulgar nossas pedaladas por trilhas da região da Serra Gaúcha. Bem como,eventos organizados por nós e nossos parceiros, divulgando e descrevendo roteiros que mostram as belezas naturais que aqui se encontram. Pedaladas todos os sábados!! O pedal sai até com sol!!! .
quinta-feira, 28 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Pedal 23/07/11 - Linha 30, linha 40 e São Luis.
Pangas, onde há estradões e asfalto dificilmente seremos vistos!!!
Bikers: Cabeça, Léo, Everaldo.
domingo, 24 de julho de 2011
Na lavada ou no potreiro
Balneário Camboriú – Depois de dois meses treinando entre 15 e 22 horas semanais, e percorrendo de 250 a 350 quilômetros a cada sete dias, com direito a temperaturas negativas congelando as pontas dos dedos de mãos e pés no final do programa, agora é que vem a parte difícil. Os caxienses Marco Leis, 36 anos, Leonardo Parada, 37, Edmilson Guterres, 37, da equipe Espaço Fitness/Guenoa/Kenpo Sports, além de Márcio Bortoluz, 35, encaram neste fim de semana quase 200 adversários de todo o planeta, mais as inclinações vertiginosas do relevo que separa a Barra Sul da cidade da Praia de Laranjeiras, no Parque Unipraias, pelo Mundial Máster de Mountain Bike.
Leis, Parada e Guterres competem no cross country (o chamado XCO Olímpico), categoria A-2, que reúne cerca de 50 competidores e tem largada prevista para as 10h de domingo. O circuito de 5.250 metros chega a apresentar 159 metros de variação desde o nível do mar. A previsão é de cinco voltas até a chegada.
– É um circuito bem técnico – explica Leis.
Quando um biker diz “bem técnico”, a tradução é “exaustivo, próximo de doloroso”.
– Quem chegar entre os 10 primeiros na nossa categoria é profissional. A gente vai para chegar entre os 15 ou 20 primeiros do mundo e tentar não tomar volta – completa o educador físico.
Bortoluz estará no downhill (DHI), brincadeira que envolve a descida a partir de 252 metros por uma ribanceira de 1.230 metros de comprimento, com até 30º de inclinação. A final tem saídas marcadas entre as 14h e 16h de sábado.
– Não é qualquer um que entra nessa, não. Quem não dá a cara para bater é porque sabe o que vai encontrar. Os caras não vão lá para passear. Alguns dos melhores do mundo estarão competindo – diz Parada.
A saber: Márcio Ravelli, 12 vezes campeão nacional na categoria elite, a principal da modalidade, brasileiro melhor colocado em mundiais, com um 24º lugar na edição de 1994, em Vail (no Colorado, Estados Unidos), ainda não sabe o que é colocar um ouro no peito nesse tipo de competição. É um dos que estarão no caminho do time caxiense neste domingo. O outro adversário, mas que pode se tornar aliado, é São Pedro.
– É o seguinte: se chover antes e parar na hora da prova, a pista vira um potreiro. Fica tudo mais perigoso, o barro gruda nos pneus e aumenta o risco de derrapagens e quebras – avalia Parada, administrador de empresas.
Quando a dupla embarcou, na manhã de sexta-feira, ainda chovia em Laranjeiras. A torcida era para que o aguaceiro se encerrasse por ali. Do contrário, até querosene teria de ser usada para limpar pneus e equipamentos embarrados. Claro que haveria uma alternativa meteorológica. Leis, rindo, explicou qual:
– Se for para chover, é melhor que venha tudo na hora da prova, que pelo menos vai lavando o barro dos pneus, do câmbio e, principalmente, a areia dos freios. E vai ficar ruim para todo mundo. Aí a gente equilibra com os favoritos.
gabriel.izidoro@pioneiro.com